
Roberto Kirizawa
A arte de aprender
Tempo de leitura: 3 minutos
Aprender deveria ser um ato prazeroso. Para você ter ideia, a palavra escola vem do grego “scholé”, que significa ócio, ou seja, lazer ou tempo livre. Este é o conceito de escola na Grécia Antiga, que era um momento em que os cidadãos tiravam um tempo livre para discutirem sobre filosofia e alguns comportamentos sociais. E logicamente, quando a gente conversa com alguém, geralmente o assunto gira em torno de algo que temos interesse. Dessa forma, tudo fica mais fácil e prazeroso.
Por que a escola é assim
Hoje em dia o conceito que temos de escola mudou muito. Sei que muitos abominam ter que estudar. Mas isso acaba sendo meramente o reflexo de como a sociedade acabou direcionando a forma de ensino. É claro que este direcionamento teve muita influência dos militares. E por isso existe toda essa rigidez no ensino. O que por um lado pode ajudar na disciplina, pode acabar com toda a possibilidade de gerar pessoas criativas e com senso crítico para melhorar o mundo.
O que aprender
Tirando o estudo formal, do qual não temos como escapar até o presente momento, temos que sair deste tipo de pensamento de estudar apenas o que é imposto. Aprender, meramente por aprender não leva a nada. Quando se estuda e pesquisa sobre algo que se gosta, isto torna-se motivador. E são nestes casos que se enquadram os grandes pensadores, ganhadores de prêmios Nobel.
Seja seletivo no que aprender
Uma coisa que aprendi, utilizando o conceito do minimalismo, foi que devemos ser seletivo com o que aprender. Vivemos em um momento da história em que não conseguimos dar conta de toda a informação que chega a nosso conhecimento. Temos que selecionar o que queremos estudar e nos aprofundar. As informações devem ser filtradas de forma que possamos pincelar apenas o que nos interessa e vai agregar ao nosso conhecimento necessário. Uma parte das informações devem ser descartadas por serem classificadas como “fake news”, o que infelizmente se prolifera pelas redes sociais como rastro de pólvora. Outra parte deve ser descartada por não serem relevantes. Aí então, chegaremos às informações que são interessantes.
Me lembro que assistir o seriado Elementary, que é uma versão moderna do Sherlock Holmes, e nela o protagonista conta uma analogia do conhecimento com o copo d’água. Ele diz que dentro do copo existem 2 elementos: água e óleo. O óleo é o conhecimento importante. A água é o conhecimento desnecessário. Se formos colocando cada vez mais água ao copo, chegará um momento em que o óleo começará a transbordar, até que em determinado momento haverá apenas água. Ou seja, estaremos enchendo o copo com conhecimento desnecessário e perdendo o conhecimento necessário. Para que isso não aconteça temos que ser seletivos com o conhecimento que vamos inserir no copo.
É claro que não é exatamente desta forma que nossa mente trabalha, até porque a capacidade dela é incrível. Porém, achei legal esta analogia, para entender que é melhor alimentar nossa mente com conhecimento bom, do que ruim.
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